Desde que foram anunciados nos últimos anos, esses projetos receberam bastantes elogios. Críticas, também. Podem solucionar desafios de urbanização como a superpopulação, e ajudar governantes a se promoverem no tabuleiro internacional. Podem, também, ser arroubos inviáveis de regimes autoritários que hoje vigiam, controlam e reprimem os seus cidadãos.

O caso mais icônico é o da zona econômica Neom, que a Arábia Saudita planeja para o noroeste do país, perto do Egito. A ideia é ocupar uma área de 26,5 mil km2, semelhante à do Estado brasileiro de Alagoas, com um investimento de US$ 500 bilhões (R$ 2,4 trilhões, na cotação atual).  Projeção da cidade futurista saudita de Neom mostra as torres de 500 metros de altura do complexo chamado The Line, cuja construção é planejada às margens do mar Vermelho.

O nome Neom é uma mistura do grego "neo", que significa novo, e do árabe "mustaqbal", "futuro". A palavra parece adequada. O local deve abrigar, entre outros projetos suntuosos, o The Line (a linha, em inglês). Se der certo, será uma construção linear de 170 quilômetros de comprimento e 200 metros de largura, abrigando nove milhões de pessoas.


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